domingo, 31 de janeiro de 2010
MUNDO INTERIOR (Continuação)
Cada um de nós é um universo, com vários mundos coabitando nosso interior. Cada um desses mundos tem leis específicas. Pela maneira de viver, cada pessoa vai separando seus mundos. Há momentos em que vivenciamos mais um mudo interior, há momentos em que vivenciamos mais outro.
Um desses mundos é o da metafísica, situado fora do espaço e do tempo, ele abriga e torna viva a idéia de Infinito, Eternidade, Divindade. A sua linguagem é o silêncio, prece e meditação. É o nosso mundo interior de espiritualidade e de fé.
Outro mundo que vivenciamos é o da lógica, inteligência racional, do modelo matemático, onde os problemas apresentados são submetidos a raciocínios e provas. É o lugar das leis universais da física e da experimentação científica. Envolvidos na racionalidade, entendemos que cada problema deve encontrar solução e cada solução uma aplicabilidade. Pode ser chamado mundo da razão.
Interligados estão o mundo da afetividade, da emoção primária ou da sensação.
O mundo da afetividade encerra nossa corporalidade (o corpo em relação com o psiquismo e toda a nossa história individual). O mundo da sensação é a expressão do corpo físico, com sua memória própria e suas emoções instintivas. Como nosso corpo age ou reage mediante o afeto, ou a carência deste. (Abraço ou encolhimento). Também pode ser chamado mundo do coração.
A unificação e o equilíbrio entre esses 3 mundos que formam o nosso mundo interior é de extrema importância para a saúde física e mental, e, também para evolução da consciência.
PERCEBER O MUNDO INTERIOR AUMENTA O AUTOCONHECIMENTO
Quando aumentamos a percepção de nosso mundo inteiror, aumentamos nosso autoconhecimento e quando aumentamos nosso autoconhecimento, sabemos exatamente o que queremos.
E, quando sabemos o que queremos, desenvolvemos uma vontade autêntica e profunda, que se desenvolve na calma e na quietude de nosso interior.
É necessário estar consciente de que somos capazes de querer e agir no sentido de nosso desejo. Conscientizar-se da vontade e deixar que ela se manifeste, fortalece a autoconfiança e desencadeia a ação mental e física no sentido de concretização do objetivo.
Deixemos que, em meio a calma e a paz interior, a vontade mostre o que realmente queremos e, então perguntemo-nos: - O que fazer para conseguir ou concretizar tal objetivo? Depois, imaginemos o objetivo e iniciemos a ação.
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